Então como uma homenagem tardia - e um tanto quanto acidental - hoje eu coloquei as mãos em dois filmes de terror/suspense franceses, ambos muito bem recomendados, ambos profundamente traumatizantes:


Martyrs é um filme que eu antecipei muito depois de ler comentários brotando em vários blogs, em particular porque eu não conhecia absolutamente nada da história e de alguma maneira isso sempre faz a imaginação idealizar, mas de tudo aquilo que passou pela minha cabeça, de minhas fantasias sádicas mais selvagens, eu não cheguei nem perto do que o filme guardava na gaveta, e tudo que sobrou de fui uma pocinha de saliva no chão e eu abraçando os joelhos no canto do quarto.
Martyrs é um desses filmes que te conduz pela mão por um caminho vagamente familiar, e quando você começa a se sentir em casa, reconhece o ritmo dos sustos e seus batimentos se estabilizam nos 80, o filme te dá uma chapa nas costas e te joga em um buraco profundo que estava escondido nos arbustos.
Frontières, por outro lado, é um velho amigo. Os fãs de The Texas Chainsaw Massacre se sentirão em casa, o roteiro do filme é extremamente familiar, os amigos adolescentes, o abrigo no meio do nada, uma família muito mais problemática do que a nossa, só que ao invés de uma motosserra há uma variedade de ferramentas e alguns quilos de pólvora.
No final das contas é uma sessão de filmes bem interessantes, principalmente para os gorehounds de plantão, e se você não tem medo de assistir uma dessas histórias que te faz passar o dia inteiro olhando por cima dos ombros, se você tem a mente aberta para finais que não são exatamente o que se espera, mas que tem um elemento surpresa que é por si só surpreendente, Martyrs é pra você.
Lembre-se de ter um travesseiro bem confortável ao alcance, porque abraçar os joelhos no canto do quarto pode ser bem desconfortável.
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